molduras variadas



O livro mais antigo da humanidade a bíblia

Não só de pão viverá o homem, mas de toda
a palavra que procede da boca de Deus (Mt 4.4)
Os 66 livros (cada assunto chama-se livro porque foi juntado à coleção) estão divididos em 39 do Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento.

Bibliologia: Doutrina das Escrituras




I. INTRODUÇÃO

A) Terminologia:

Bíblia - Derivado de biblion, “rolo” ou “livro” (Lc 4.17)

Escrituras - Termo usado no Novo Testamento (N.T.) para, os livros sagrados do A.T., que eram considerados inspirados por Deus (2Tm 3.16; Rm 3.2). Também é usado no N.T. com referência a outras porções do N.T. (2Pe 3.16)

Palavra de Deus - Usada em relação a ambos os testamentos em sua forma escrita (Mt 15.6; Jo 10.35; Hb 4.12)



B) Atitudes em Relação à Bíblia:

Racionalismo -

a. Em sua forma extrema nega a possibilidade de qualquer revelação sobrenatural.

b. Em sua forma moderada admite a possibilidade de revelação divina, mas essa revelação fica sujeita ao juízo final da razão humana.

Romanismo -

A Bíblia é um produto da igreja; por isso a Bíblia não é a autoridade única ou final.

Misticismo -

A experiência pessoal tem a mesma autoridade da Bíblia.

Neo-ortodoxia -

A Bíblia é uma testemunha falível da revelação de Deus na Palavra, Cristo.

Seitas -

A Bíblia e os escritos do líder ou fundador de cada uma possuem igual valor.

Ortodoxia -

A Bíblia é a nossa única base de autoridade.



C) As Maravilhas da Bíblia:

1) Sua formação: levou cerca de 1500 anos.

2) Sua Unidade: Tem cerca de 40 autores, mas é um só livro.

3) Sua Preservação.

4) Seu Assunto.

5) Sua Influência.



II. REVELAÇÃO



A) Definição:

“Um desvendamentos; especialmente a comunicação da mensagem divina ao homem”



B) Meios de Revelação:

1) Pela Natureza (Rm 1.18-21; Sl 19)

2) Pela Providência (Rm 8.28; At 14.15-17)

3) Pela Preservação do Universo (Cl 1.17)

4) Através de Milagres (Jo 2.11)

5) Por Comunicação Direta (At 22.17-21)

6) Através de Cristo (Jo 1.14)

7) Através da Bíblia (1Jo 5.9-12)



III. INSPIRAÇÃO



A) Definição:

Inspiração é a ação supervisionadora de Deus sobre os autores humanos da Bíblia de modo a, usando suas próprias personalidades e estilos, comporem e registrarem sem erro as palavras de Sua revelação ao homem. A Inspiração se aplica apenas aos manuscritos originais (chamados de autógrafos).



B) Teorias sobre a Inspiração:

1) Natural - não há qualquer elemento sobrenatural envolvido. A Bíblia foi escrita por homens de grande talento.

2) Mística ou Iluminativa - Os autores bíblicos foram cheios do Espírito como qualquer crente pode ser hoje.

3) Mecânica (ou teoria da ditação) - Os autores bíblicos foram apenas instrumentos passivos nas mãos de Deus como máquinas de escrever com as quais Ele teria escrito. Deve-se admitir que algumas partes da Bíblia foram ditadas (e.g., os Dez mandamentos).

4) Parcial - Somente o não conhecível foi inspirado (e.g., criação, conceitos espirituais)

5) Conceitual - Os conceitos, não as palavras, foram inspirados.

6) Gradual - Os autores bíblicos foram mais inspirados que outros autores humanos.

7) Neo-ortodoxa - Autores humanos só poderiam produzir uma registro falível.

8) Verbal e Plenária - Esta é a verdadeira doutrina e significa que cada palavra (verbal) e todas as palavras (plenária) foram inspiradas no sentido da definição acima.

9) Inspiração Falível - Uma teoria, que vem ganhando popularidade, de que a Bíblia é inspirada mas não isenta de erros.



C) Características da Inspiração Verbal e Plenária:

1) A verdadeira doutrina é válida apenas para os manuscritos originais.

2) Ela se estende às próprias palavras.

3) Vê Deus como o superintendente do processo, não ditando aos escritores, mas guiando-os.

4) Inclui a inerrância.



D) Provas da Inspiração Verbal e Plenária:

1) 2Tm 3.16. Theopneustos, soprado por Deus. Afirma que Deus é o autor das Escrituras e que estas são o produto de Seu sopro criador.

2) 2Pe 1.20,21. O “como” da inspiração - homens “movidos” (lit., “carregados”) pelo Espírito Santo.

3) Ordens especificas para escrever a Palavra do Senhor (Ex 17.14; Jr 30.2).

4) O uso de citações (Mt 15.4; At 28.25).

5) O uso que Jesus fez do Antigo Testamento (A.T.) (Mt 5.17; Jo 10.35).

6) O N.T. afirma que outras partes do N.T. são Escrituras (1Tm 5.18; 2Pe 3.16).

7) Os escritores estavam conscientes de estarem escrevendo a Palavra de Deus (1Co 2.13; 1Pe 1.11,12)



E) Provas de Inerrância:

1) A fidedignidade do caráter de Deus (Jo 17.3; Rm 3.4).

2) O ensino de Cristo (Mt 5.17; Jo 10.35).

3) Os argumentos baseados em uma palavra ou na forma de uma palavra (Gl 3.16, “descendente”; Mt 22.31,32, “sou”).



IV. CANONICIDADE.



A) Considerações fundamentais:

1) A Bíblia é auto-autenticável e os concílios eclesiásticos só reconheceram (não atribuíram) a autoridade inerente nos próprios livros.

2) Deus guiou os concílios de modo que o cânon fosse reconhecido.
B) Cânon do Antigo Testamento (A.T.):

1) Alguns afirmam que todos os livros do cânon do A.T. foram reunidos e reconhecidos sob a liderança de Esdras (quinto século a.C.).

2) O N.T. se refere a A.T. como escritura (Mt 23.35; a expressão de Jesus equivaleria dizer hoje “de Gênesis a Malaquias”; cf. Mt 21.42; 22.29).

3) O Sínodo de Jamnia (90 A.D.) Uma reunião de rabinos judeus que reconheceu os livros do A.T.
C) Os princípios de Canonicidade dos Livros do Novo Testamento (N.T.):

1) Apostolicidade. O livro foi escrito ou influenciado por algum apóstolos?

2) Conteúdo. O seu caráter espiritual é suficiente?

3) Universalidade. Foi amplamente aceito pela igreja?

4) Inspiração. O livro oferecia prova interna de inspiração?



D) A Formação do Cânon do Novo Testamento (N.T.):

1) O período dos apóstolos. Eles reivindicaram autoridade para seus escritos (1Ts 5.27; Cl 4.16).

2) O período pós-apostólico. Todos os livros forma reconhecidos exceto Hebreus, 2 Pedro e 3 João.

3) O Concílio de Cartago, 397, reconheceu como canônicos os 27 livros do N.T.



V. ILUMINAÇÃO



A) Em Relação aos Não-Salvos:

1) Sua necessidade (1Co 2.14; 2Co 4.4)

2) O ministério do convencimento do Espírito ( Jo 16.7-11)



B) Em Relação ao Crente:

1) Sua necessidade (1C0 2.10-12; 3.2).

2) O ministério do ensino do Espírito (Jo 16.13-15)



VI. INTERPRETAÇÃO



A) Princípios de Interpretação:

1) Interpretar histórica e gramaticalmente.

2) Interpretar de acordo com os contextos imediatos e mais amplo.

3) Interpretar em harmonia com toda a Bíblia, comparando Escritura com Escritura.



B) Divisões Gerais da Bíblia:



1) Antigo Testamento (A.T.):

A- Livros históricos: de Gênesis a Ester.

B- Livros poéticos: de Jó a Cantares.

C- Livros proféticos: de Isaías a Malaquias.



2) Novo Testamento (N.T.):

A- Evangelhos: Mateus a João.

B- História da Igreja: Atos.

C- Epístolas: de Romanos a Judas.

D- Profecia: Apocalipse.



C) Alianças Bíblicas:

Noética (Gn 8.20-22)

Abraâmica (Gn 12.1-3)

Mosaica (Ex 19.3 - 40.38)

Palestiniana (Dt 30)

Davídica (2Sm 7.5-17)

Nova Aliança (Jr 31.31-34; Mt 26.28)



Transcrito da “A Bíblia Anotada” Pg 1624,1625.

Fonte: www.vivos.com.br

sugestões niver palhacinho







este é o gustavo completando 1 aninho